Translate

segunda-feira, 26 de abril de 2010

2009 - Uma odisseia no Stock Car

Sem escrever a vida diminui no tempo à autenticidade das lembranças, os nomes ficam difíceis de recordar e neste ano que passou tão rico em experiências o deixar apenas na memória seria uma perda para mim. Agora amigo ou estranho que aportou neste endereço espero que encontre neste condensado coisas que mexam com você, por ineditismo ou por ser experiências comuns.

O titulo veio por ser o Stock Car a meta principal neste ano, mas um ano é um período grande conforme a maneira que o vemos e muita coisa aconteceu sem relação com as corridas, mas interferiram muito com a minha vida.

Ano passado já havia acompanhado a maioria das provas do Stock ao vivo, a partir da etapa do Rio de Janeiro o piloto Diogo Pachenki que é um grande amigo colocou na testeira do para-brisa o nome Minon e isto porque além da amizade uma pequena ajuda financeira para aquela etapa. As dificuldades do automobilismo são imensas e a dele então sem patrocinador então era maior ainda e apesar disto até a última corrida disputou o titulo.

O fato que sem mais nada ele manteve até a última etapa o adesivo. Isto me proporcionou uma das grandes alegrias que foi ver estampado no anuário do automobilismo do ano o nome Minon e como uma forma de agradecimento eu procurei o ajudar no máximo para esta temporada.

Acho o automobilismo de competição um excelente instrumento de divulgação de uma marca e ainda mais se vincular ele a objetos de desejo de consumo, o preço de uma temporada embora absurdo pode ser amortizado, ou melhor, dar margem de lucro. Com esta ideia na cabeça fui à luta a procura de um patrocinador.

A primeira e melhor opção foi utilizar a grife Tigor T Tigre. Este personagem faz parte da melhor coleção de roupas infantis masculinas fabricados pela Marisol S/A e se caracteriza por ser um tigre que gosta de esportes radicais, nada melhor que agregar ele também ao automobilismo de competição. Como segunda opção eu pensei no Hot Wheels, este último dispensa interpretações, absurdo era a empresa ainda não estar no Stock Car.

A Marisol através do seu Presidente Giuliano Donini aceitou a proposta e apenas mudou o rumo decidindo vincular a marca One Store por interesse na divulgação neste sistema de loja que é uma inovação na venda dos seus produtos. Minha empresa é que há muitos anos é um grande revendedor das suas etiquetas também tem o nome de Minon One Store.

A Hot Wells acabou entrando no Stock Car com o piloto Chico Serra. Mas vejam o design projetado pelo Renato da Insane para nós abaixo:

Dez a zero no nosso projeto contra o péssimo que eles puseram na pista!

Este trabalho e mais o planejamento da reforma da empresa para revitalizá-la tomou todo o primeiro trimestre.

Para um total comprometimento decidi ficar sozinho no apartamento da empresa sendo que a Iara foi morar em uma bela casa já mobiliada levando consigo a Tequila (nossa cachorra e fácil de entender porque a necessidade de ficar só, a Tequila esbanja amor e faz de lanche os meus pensamentos) e mais um bando de passarinhos que foram recolhidos abandonados em nosso jardim. Neste momento não imaginava que não mais iríamos morar juntos e pelo contrário enxergava um futuro feliz, descompromissado de necessidades financeiras e limpo de coisas do passado.

Antes do inicio da temporada do Stock Car nós fizemos o que seria a última viagem juntos e o destino não poderia ser outro que não os Lençóis Maranhenses.

Lençóis foi estupendo! Ficamos estacionados a beira do rio Preguiças embaixo da agência de turismo do Alfonso com luz e água a disposição. Fomos a Tutóia sendo que para esta viagem não alugamos o quadriciclo do Alfonso e sim um zero quilometro 4x4 de outra agência para a Iara. Com o amigo Washington e sua esposa servindo de guias completamos totalmente toda a área dos Lençóis.

Também fizemos em companhia do Marcos (Guia do Tropical Adventure, leia-se Alfonso) trilhas extremamente radicais onde aconteceram situações inusitadas que por terminarem bem ficaram com um gosto delicioso. Menção para duas situações muito difíceis, a primeira um alagado que girava na profundidade de um metro e meio dentro de um mato de mangue onde não se enxergava o final porque era em curva e calculo que a distância total de travessia era de mais de quatrocentos metros. O Marcos que é feito de aço tanto no espírito como no corpo nos guiou inicialmente por um mato sem trilha ganhando alguns metros em terreno sólido com muitas arvores e espinhos, depois disto dentro d’água. Quando a coisa complicou para valer deixamos a Iara e decidimos carregar um quadriciclo nós dois, arf que distância! Deu certo e voltamos e nós três carregamos o dela refazendo o trajeto. Enfim voltamos novamente para buscar o do Marcos. Hehehe aí por cansaço e criatividade o Marcos mandou eu montar no quadriciclo e mantê-lo acelerado, então ele se apoiou e empurrou completamente a traseira para baixo da água com a frente empinada a quase noventa graus fizemos um surf misturado com cavalo doido que deu certo!

A segunda cena ocorreu em outra travessia dentro dos Lençóis em um rio onde normalmente se encontram as areias movediças. De cara sentimos a dificuldade e depois de algum tempo o Marcos achou um trajeto que parecia a melhor opção. Com a Iara e eu o assistindo da margem lá foi ele atravessar, encalha aqui, encalha lá quase uns quarenta minutos depois taca eu atravessar a pé para ajudá-lo (O quadriciclo dele é 4x2) porque daí a coisa estava complicada mesmo. Quando a coisa atinge limites e as escolhas se resumem em uma que é vencer ou vencer, bom, a história do Hulk não é tão estranha embora eu tenha ficado verde por causa de um cansaço extremo. Com o quadriciclo dele posto em areia firme o Marcos que a pé tem dentro de si um motor de quinhentos cavalos infatigável voltou para buscar o da Iara, como o dela é era 4x4 ele fez um show de pilotagem na travessia e idem quando voltou para buscar o meu. A Iara atravessou gatinhando tal era o horror de como a perna afundava a cada passada.

As coisas estavam deliciosas em Barreirinhas já que pelas tantas vezes que lá estivemos a quantidade de conhecidos e o ritmo de vida nos deixa como cidadões queridos pela comunidade e também nós gostando muito deles.

Passeios de rotina com os turistas nós intercalamos ora indo com os turistas do Alfonso, ora indo com outra agência que tinha a vantagem de alugar para a Iara o 4x4 zero quilometro. Com esta agência aconteceu uma curiosidade, o grupo de turistas era um pouco atrapalhado embora divertido, então gente encalhando estava rotina então a cada rio eu já encostava o meu quadriciclo porque era certo que alguém ficaria. Ao contrário do Alfonso e do Marcos o guia em que não recordo o nome não era tão prestativo. A Iara que aí já era muito experiente em comparação acabou protagonizando o maior acidente pegando uma raiz e capotando, a imagem dela deitada com o quadriciclo por cima foi terrível, mas foi só isto porque basicamente ele quase por inteiro é macio então à fibra amassa no corpo e não amassa o corpo. E eu que orgulhosamente depois de tantas viagens tinha zero de acidentes comecei a ficar metido e algumas vezes me prontificava a fazer algumas travessias na frente já que o nosso guia às vezes ficava muito distante para nós vermos por onde ele foi até quando já na trilha final tivemos que cruzar um rio muito cheio. Eu estava mais atrás e não vi o caminho que o guia pegou, os outros ficaram parados na margem. A travessia consistia em um pedaço reto e um contorno pela esquerda sendo que o guia mesmo não o vendo já estava de outro lado. Não deu outra entrei na água e mandei bala quando eu viro a esquerda nele com a aceleração alta não ouvi os gritos do pessoal tentando me alertar, naquele pedaço eu devia virar à direita e entrar no mato e aí o meu quadriciclo começou a submergir. Não seria uma catástrofe porque a outra vez que isto aconteceu eu saltei imediatamente e flutuando o salvei, só que nesta antes disto eu tentei salvar o meu maço de cigarro e daí glub, glub, glub. O quadriciclo da Honda é extraordinário e o guia neste caso tinha bastante experiência desmontando-o inteiro e secando tudo com bastante agilidade, quanto à água misturada no óleo nada se podia fazer e vim rodando sem problemas.

Infelizmente os dados sobre este magnífico passeio ficaram sem fotografias porque o principal nele na minha mente era mostrar para a Iara que eu valia a pena e isto não foi conseguido. Voltamos e em uma última conversa já em São José dos Pinhais a nossa separação ficou definitiva.

As coisas começaram de modo brilhante, a visão das mudanças na empresa se transformando em realidade e o Stock Car iniciando em São Paulo com a equipe e uniformes prontas para a longa batalha que se prenunciava.

Interlagos pole e vitória do nosso piloto Diogo Pachenki. Só isto teria valido um relato que encheria páginas, infelizmente esta decisão de condensar o ano é fatal para as minúcias. A emoção foi extraordinária e a alegria inundou o grupo!


Detalhe do público visitando nosso box em Interlagos. Do nosso lado direito estava o Cacá Bueno e do esquerdo o Thiago Camilo, pelo menos sempre estivemos ao lado dos melhores:

Na foto abaixo uma homenagem a duas pessoas – José Carlos Zereu chefe da equipe ALMPachenki e Vânio Ceron representando a empresa patrocinadora Marisol S/A, na mão os troféus de primeiro lugar por equipe e piloto.

A outra etapa foi Brasília o quinto-lugar do Diogo ainda possibilitou a permanência do primeiro-lugar na tabela do campeonato.

Note-se que faço todas estas viagens de motor-home e normalmente chego uns seis dias antes da corrida para a instalação do mesmo. Para Brasília pela primeira vez fui em comboio e inacreditavelmente foi um sucesso este meio de viagem. Com o Alex (Medley) na frente mantendo o ritmo fizemos uma viagem deliciosa. Como curiosidade aconteceu o seguinte: Íamos se encontrar com o Jorge (Red Bull) em Cristalina e nós chegamos antes e esperamos. Tarde da noite e nada do Jorge e o Alex sem sinal do Nextel até ele decidir que em uma subida antes da cidade o telefone dele tinha dado um sinal e daí fomos nós a pé a procura deste sinal. Hehehe ele tinha razão, uns dois quilômetros de caminhada e bingo! Arf o Jorge tinha parado para dormir sem nos avisar. Seguimos para Brasília e dormimos no autódromo.

Brasília foi fantástica de convívio, o tempo todo com os amigos e fazendo novos. Um show de jantar na casa da Cecília/Miriane e na corrida que assistimos do paddock uma torcida que acabou levando os presentes a nos acompanharem, o lema era “Corra com o laranja”. E o Diogo não desapontou, largando no meio do pelotão veio galgando posições com excepcionais ultrapassagens e deixando a todos nós alucinados.

No jantar no apartamento da Cecília e Miriane foram também o Reginaldo Leme e o Lauro Zanoni proprietário da revista Diference a quem vim a tê-lo como ótimo amigo e bem mais adiante a Diference acabou fazendo uma diferença na minha vida. Mas! o que realmente foi diferente era eu estar fumando na cobertura do apartamento e uma moça linda chamada Letícia Cortes parente da Cecília que tinha vindo do Rio de Janeiro se aproximar e me pedir um cigarro. Ave em cruz! moça linda e fumante e eu numa carência de deixar São José triste por não ter força de me consolar. E mais, conversa inteligente! E mais, profissão corretora de textos! E mais! Gostava de bebidas alcoólicas o que sem dúvida me ajudou em muito na sua visão de mim Da mesma maneira que circula entre os homens a ideia que não existe mulher feia e sim que a pessoa bebeu pouco o contrário também parece ser fato. No dia seguinte ficamos juntos no autódromo (todo o grupo) e sei que bastava sem querer eu dar uma raladinha no braço dela ou ela em mim para eu escutar o Messias de Handel tocando em alto volume. Abençoado a álcool que alivia a visão real e para não pareça que eu estou brincando ou exagerando sobre isto aí vai a foto dela com a manchete do dia:

Trocamos e-mails por um tempo onde eu falei a ela o meu sentimento e ela com sua inteligência, entendeu que não era um pedido e sim apenas uma declaração de um fato, infelizmente o meu momento no tempo é totalmente diferente do momento dela então que apenas fique registrado que ela neste ano de 2009 DC ela despertou-me que havia possibilidade de eu amar outra mulher que não fosse a Iara.

Santa Cruz do Sul que circuito fantástico e seletivo e que bela cidade. Confesso que imaginei ser recepcionado com banda já que sou um dos grandes consumidores do que eles produzem, mas como muitas coisas na vida talvez eles só me venham dar valor se eu parar de fumar.

Nesta cidade o Diogo ocupou as primeiras páginas dos principais jornais além de irmos na rádio Gazeta e aí uma menção especial ao radialista Maiquel Thessing uma personalidade e uma voz extraordinária. Curioso é que quando voltamos ao autódromo inúmeras pessoas tinham ouvido a entrevista com o Diogo e eu pensando que rádio era uma coisa obsoleta, arf! eu acho que eles têm mais audiência que muitos canais de televisão.

E o Diogo também foi para televisão quando em praça pública foi feito um torneio de troca de pneus envolvendo o público. Neste caso aconteceu algo interessante, um pai com seu filho competiu e por circunstancias ganhou o afeto do Diogo e de mim. Ele perdeu a competição que daria direito a uma visitação nos boxes então nós o convidamos com as nossas credenciais e pedimos que ele chegasse bem cedo para uma visitação pessoal. O guri saiu desta com um carrinho de mão de tanto presente que ganhou além de fotografias com os principais pilotos. Obrigado ao Thiago Camilo o piloto favorito deles (Pai e filho) Cacá, Valdeno, Atila Abreu e tantos outros que sabem compreender a paixão que exercem sobre os fãs.

Estávamos cumprindo o nosso papel com o patrocinador, um gesto tão nobre do Senhor Giuliano Donini merecia uma resposta a altura da grandeza de sua empresa e até o meio da temporada fomos a equipe mais bem estruturada tanto visualmente no box como no carro e também na uniformização de toda a equipe. Continuamos assim só que os outros foram atrás e o circo ficou mais uniforme.

Uma pimenta acontecida que antecipadamente eu digo para esta linda moça chamada Alessandra o Diogo não tem culpa nenhuma já que eu pedi a ele que fizesse. À noite fomos jantar na cidade e um grupo de moças no restaurante estava um pouco eufórico e deram uma mexida com o nosso piloto, Alessandra te garanto que o Diogo não deu nenhuma trela e eu, somente eu falei para elas baterem uma foto juntos. Putz elas agarraram ele para valer e somente quando chegou o 13º batalhão de infantaria ele se viu livre Antes de rumarmos de volta ao autódromo recuperamos o último testículo.

A corrida, a corrida, bem a corrida foi uma merda para nós embora que ainda o Diogo Pachenki continuasse líder do campeonato.

Interlagos outra frustração e perda da liderança. A próxima etapa seria Salvador onde a Copa Stock Vicar não correria e assim fui para lá apenas como espectador. Eu já estava treinando uma pose com as baianas:

Fomos para a Bahia em comboio, Chicão, Carlos, Mário, Alex, Jorge e eu cada um conduzindo seu motorhome. Que viagem divertida e por pouco não virou uma tragédia já que o motorhome do Chicão primeiro quebrou o diferencial e com isto arrebentando a cuíca do freio. Agora impressionante nós distantes de tudo arrumamos um mecânico que com trocentos parafusos de diferentes espécies fez uma ajambração que nos possibilitou continuarmos para chegar a uma concessionária Mercedes. Mais isto foi nada perto do ocorrido em uma descida se aproximando de uma cidade, quando o Chicão buscou o freio para reduzir em uma lombada aconteceu do que é chamado S no freio, aja baiano saltando para tudo que é lado enquanto o Chicão com grande habilidade conseguiu se desviar de todos eles conseguindo parar mais adiante no acostamento.

Digo e repito sempre que a sinalização rodoviária no Brasil é completamente doente, fico deprimido em ver pessoas discutindo transito completamente alienadas dos reais perigos tão distantes do que eles pregam. Vejam que nós chegando na concessionária Mercedes ficamos horrorizados com a situação precária que estava o motorhome do Chicão, os tambores de freio estavam em uma espessura de papel e todos trincados e mesmo assim o proprietário (Marcelo da Itu Trailer) não autorizou a troca e nem o conserto do “maneco” (Maneco – Freio de mão na linguagem dos camioneiros) que já não funcionava há tempos. A Mercedes para não variar deu um atendimento fantástico cujo trabalho foi até longas horas da noite trocando o diferencial e as lonas já que o resto não foi liberado. O fato é que sem uma fiscalização poderosa sobre estes carros permitem que verdadeiras bombas circulem e depois das coisas acontecidas é fácil culpar o motorista como negligente quando na verdade ele não tem nenhuma opção!

Salvador foi extraordinário e por si só daria um tema para o blog e digo que o que parecia ser uma piração para nós já que os motorhomes foram proibidos de ir nesta etapa por falta de espaço. O meu estava garantido já que normalmente estaciono no espaço do Dedé e Dirce que são proprietários de um belo restaurante andante que serve a todos do Stock Car. Já para o restante do pessoal a coisa complicou e daí nós fomos conversar com o comandante do quartel da Polícia Militar onde fomos super bem atendidos e maravilha o Comandante Mozart Santos Lima e o Capitão André Ricardo não apenas liberaram o que seria o melhor parque de estacionamento de todas as etapas assim como luz e água com ligações independentes e feitas para nós. Acabamos conhecendo todo o quartel e fazendo muitos amigos. E mais o quartel era do lado do circuito.

Curioso foi à briga que isto gerou com as equipes que não levaram seus motorhomes devido à proibição, no final tivemos que elaborar um documento comprovando que todo o ocorrido foi acontecido por nossa vontade sem a administração da Vicar ter interferido em nada. Em compensação em 2010 já está tudo pronto para todos usufruírem.

Terminada a corrida e cheio de ótimas impressões o comboio rumou para casa e eu segui para os Lençóis Maranhenses para tentar curar as dores do amor perdido com muito camarão e aventuras. Segui pela BR324 (Salvador/Teresina), um show de estrada e completamente nova para mim.

Em Salvador meu ar condicionado não estava funcionando com o gerador e recebi uma visita dos técnicos locais, ótimo atendimento e trabalharam um monte para sanar o problema e se não solucionaram deixaram pronto para o que viria a acontecer. Na estrada quando já estou no Piauí mais precisamente na saída da cidade de Picos em direção a Teresina eis que em um enorme barracão com uma placa indicando manutenção de ar condicionado. Arf que esqueci o nome do proprietário e de sua simpática esposa que me deram ótimos momentos de convivência inclusive me convidando para almoçar. O fato é que o caboclo dominava tudo sobre ar (Era especialista em São Paulo e optou por uma vida menos atribulada). Neste instante é que valeu o caminho que os técnicos de Salvador eliminaram possibilitando a ele se concentrar no que faltava. Problema complexo visto que na rede o ar funcionava normalmente e somente com o gerador que a coisa pifava. Bingo! O mestre achou o bandido que era um motorzinho que fazia alguma coisa essencial e como não havia igual ele improvisou com um retirado de um aparelho nacional que deu 100% certo e até hoje funciona a contento. Repito-me e repito, o melhor das viagens é o número de pessoas extraordinárias que encontro!

Já em Barreirinhas aconteceu algo que até agora me deixa perplexo e pela primeira vez comento esperando que o Alfonso ou o Marcos leiam isto para entender.

Chegando lá o Alfonso me deixou estacionado no posto central, ótimo local, plano e cimentado com luz e água. De cara no mesmo dia saí com o Marcos e um grupo de turistas com os quadriciclos para o Canto do Atins onde reencontramos o Buna que tal como o Alfonso é legítimo representante deste lugar maravilhoso.

Aí aconteceu o inexplicável e mostra como eu estava abalado com a saudade da Iara porque outra explicação que fizesse realmente sentido eu não consegui encontrar para a decisão que tomei. Três horas da manhã no maior sono sou acordado por um caminhão de som tocando aquelas músicas idiotas no maior volume e muito próximo ao meu motorhome. Aguentei um pouco e fui lá falar com o frentista de plantão do por que aquilo, ele me falou que o Alfonso tinha autorizado. Atordoado eu voltei ao motorhome e como castigo aumentaram o som e pior tocaram uma música em que a letra tinha como refrão “pede para sair”. Procurei na internet e a primeira estrofe está aí:

Não dá conta do recado, pede pra sair...
Não da conta do recado, pede pra sair
Se bebeu e ficou bravo, pede pra sair
Se você levou um fora, bebe uma e quer dormir
Meu amigo cê ta fraco, pede pra sair

Não desisti e voltei para falar com os caras do caminhão, sem conseguir vencer na argumentação falei que iria chamar a policia e eles riram dizendo que lá não havia polícia. Novamente retornei ao motorhome só que desta vez para me armar e se isto não os convencesse livraria o mundo destas pústulas que envergonham a nossa humanidade.

O fato é que a decisão tomada me fez refletir no resultado final que seria eu sustentando um advogado por um longo tempo e também porque a frase “O Alfonso autorizou” não me saia da cabeça e daí eu pensei que de fato ele não me queria ali e preparou esta merda toda. Desci recolhi o quadriciclo, desliguei a energia e arrumei o motorhome para partida, tudo isto acontecendo com o som em alto volume. Já era próximo às cinco horas da manhã quando saí e bastaram às rodas encontraram a rua para eles desligarem o som.

Talvez tenha sido real e eles eram pau mandados pelo Alfonso que não soube pessoalmente dizer que eu não devia deixar o carro ali e por uma cultura de gentileza o tenha obrigado a consentir, talvez tudo tenha sido coincidências e eu estava fragilizado e a minha interpretação ficou sendo a pior possível. Será que havia magoas pendentes quando da última vez eu dividi o aluguel dos quadriciclos com o seu concorrente?

Recebi ligação dele, mas não atendi e nem retornei.

Talvez não volte nunca mais para lá embora continue falando para os amigos que se quiserem a melhor aventura das suas vidas vão lá para fazer viagens de quadriciclo pelos Lençóis com o Alfonso. Não se esqueçam de pedir o melhor que é uma viagem de dois dias até Santo Amaro.

Aproveitei esta volta precipitada para a inclusão de um novo trecho da BR116, fui até Fortaleza e comecei do quilometro zero desta magnífica rodovia e hoje posso dizer que a conheço de cabo a rabo esta estrada que me supre muito nas fantasias de viagens.

Para constar – O que o Piauí é ótimo em estradas o Ceará é um horror, quase completamente acabadas e nenhuma manutenção a vista. Uma tortura só encontrada antigamente no Maranhão, os políticos realmente gostam de se sobrepujar no pior!

Próxima etapa Rio de Janeiro autódromo de Jacarepaguá.

A equipe e o Diogo podiam estar em descenso, mas em compensação os passeios foram ótimos, com muitos parentes e amigos dele nos visitando fizemos um turismo farofa pelo Rio onde visitamos praticamente todos os locais turísticos e que fizeram jus a este nome de Cidade Maravilhosa.

Como curiosidade eu encontrei a Adriana Galisteu no autódromo e sou um fã especifico do seu corpo, me aproximei e pedi um abraço do tipo carente e necessitado o que ela me deu ao ponto de que se ela quisesse brincar de gangorra era só subir, depois batemos esta foto para minha recordação.

O engraçado e o pior foram que no dia seguinte eu a vi em um programa de televisão e um caboclo do programa CQC pediu a ela um beijo na boca e ela deu arf Leopold das oportunidades perdidas.
Na continuação a encontrei em Interlagos e hoje digo que a vejo como uma pessoa inteligente, articulada e muito agradável! E linda de atordoar!

Esta estadia no Rio foi pródiga em eventos e um merecedor de menção e inesquecível pela grande amizade que nutro foi com a piloto Suzane Carvalho. Saímos duas vezes para jantar sendo que uma depois de uma feira de livros (Bienal) onde o Alex (Medley) me acompanhou e se deliciamos depois em um restaurante chamado Tábua que prepara frutos do mar em um nível de se comer gemendo plagiando o meu amigo Chico Maia. E se geme duas vezes porque a conta é...

Na foto abaixo a Suzane e eu na bienal, ela estava lançando seu segundo livro sobre o kart o que combina com ela pelo fato dela ser proprietária de um centro de preparação de pilotos. Ela mesma tem um titulo de campeã na Fórmula 3 Sul-americana.

A corrida..., bom o Rio de Janeiro é uma cidade maravilhosa!

Etapa de Campo Grande. Já estamos em outubro. A loja já está adiantada no planejamento do quinto andar e só o novo programa de computador não foi instalado mesmo que todo o maquinário já tenha sido comprado. Ainda lido com muita saudade cada vez que penso na Iara e me pego constantemente pensando em quem poderá ocupar o seu espaço. Muito curioso esta sensação e quase nenhuma mulher escapa de eu ter um pensamento de como seria se...

Viajei em comboio com o Alex a partir de Campinas aproveitando que levei minha mãe para Bragança Paulista. O sô! viagem dificílima, o tempo todo pendurado no volante com um cansaço terrível, com isto o Alex e eu fomos parando em todos os postos do caminho. Uma brincadeira comum entre nós é o meu desejo de comprar um chapéu então taca experimentar um monte e no fim quem comprou foi o Alex. Putz que sucesso ele fez com as meninas nas lanchonetes, vou entrar em Harvard só para estudar o efeito chapéu nos hormônios femininos hehehe.

Em Campo Grande não houve Vicar e quem deu uma alegria extra foi o piloto Átila Abreu com um lugar no pódio depois de ultrapassar o Pedro Gomes na última volta. Gosto muito dos seus pais João e Alessandra Abreu e comemoramos juntos. Não acho a foto deste momento então boto uma do Átila em uma visita a Minon só para ilustrar: Em final de outubro Curitiba no circuito externo e para nós cada vez mais chegando ao fim às oportunidades de reverter o campeonato.

Pela proximidade esta etapa é considerada nossa casa então a minha empresa tinha o direito de ficar com o carro boneco em exposição e assim foi feito com enorme sucesso e ainda mais que recebemos a visita do presidente da Marisol Giuliano Donini, do Reginaldo Leme, Luis Roberto Murci e do Luciano Burti. O Diogo Pachenki era o astro do momento e consequentemente foi o que mais trabalhou fazendo fotos e autografando mesmo que nenhum deles tenha escapado de tão deliciosa tarefa.

Um dos ocorridos nesta ocasião que mostra o quanto o clima estava descontraído – Em um momento em que posávamos para fotos o Luis Roberto dá uma pegada por trás do Luciano com eu ao seu lado, aí o Burti se vira e com um olhar profundo e uma veia satírica estupenda diz “Hum... Eu estou de resguardo”. Realmente tinha nascido o seu filho e ele estava em jejum e foi tal a graça e a maneira que usou o fato que caímos em gargalhadas.

Outra cena marcante ocorrida nesta visita foi com o Luciano Burti e minha sócia Solange Tambosi que responde pelos departamentos Infantil e Juvenil. Digo que muitas vezes a imagem corresponde à pessoa, Margaret Thatcher parece e é uma dama de ferro, Dilma Rousseff parece e é uma terrorista agora a Solange na primeira vista não transparece a fantástica profissional que ela é.
O fato é que ela levou o Luciano Burti e o Giuliano Donini para uma visitação e quando eu os fui encontrar era visível a admiração que o Luciano teve por ela e sua capacidade empresarial e amei quando ele pediu uma foto com ela.
O Luciano Burti no autódromo é uma pessoa muito reservada e de difícil acesso, vê-lo se entregando da maneira que o fez foi extraordinário e graças a isto e com meus pensamentos voltados a sua pessoa com gratidão ele alcançou neste ano a primeira vitoria no Stock Car em Tarumã. É o Leopold derramando sua benção!
O Reginaldo Leme não é necessário descrever mais minuciosamente a sua participação, nossa amizade já é antiga e pelo longo tempo que nos visita ele é adorado por todos na loja e acho que a recíproca é verdadeira. E neste ano de 2009 digo que ele está na sua melhor fase da carreira, o que me faz pensar novamente na minha benção bastando eu gostar muito para isto ocorrer.

Muito curioso esta história de benção ainda por cima vindo de mim que sou agnóstico, mas aproveitando estas coincidências vou citar outra – Reconheço no Cacá Bueno o piloto número um, o cara a ser alcançado. Em 2008 ocorreu uma situação interessante que começou em Manaus quando meu primo Arlindo comentando sobre a família falou que o Sérgio marido da minha prima Lúcia gostava muito de automobilismo, na verdade o assunto se estendeu porque ele estava com câncer terminal.
O Sérgio foi sempre uma pessoa querida mesmo que eu não o visse há muitos anos, foi ele que na década de sessenta me levou ao Morumbi assistir o jogo Santos x Palmeiras para eu ver o Pelé e agora senti uma ótima oportunidade de retribuir levando ele a etapa do Stock em Interlagos e eles moram lá mesmo no bairro.
Foi maravilhoso o reencontro com esta parte da família que amo tanto, minha tia Nicinha, por exemplo, que tantos anos me recebeu nas férias escolares se tornou minha confidente e instrutora de vida.
Bom, a menção é a relação com o Cacá e a minha benção, neste ano (2008) o Cacá estava arrogante e quase impossível de acessar e justamente ele era o piloto preferido do Sérgio então não só com ele como com muitos outros eu avisei que iria levar um fã do automobilismo que por uma infelicidade estava doente e pedi uma atenção extra para conseguirmos vários momentos felizes e assim aconteceu com todos menos o Cacá que no instante que o fomos procurar virou a cara deixando-nos frustrados e eu com um ódio de sair sangue pelos olhos. Importante frisar que mesmo com o Sérgio fazendo quimioterapia ele estava muito bem e não transparecia a doença que em breve tempo lhe tiraria a vida.
Neste ano ele que é um excepcional piloto terminou na quarta posição do campeonato.
Em 2009 aconteceu totalmente diferente, desde a primeira etapa ele estava muito afável e já começamos um hábito de jogar baralho a noite (Sueca) no motor home dele além de nos vermos com genuína satisfação. Mais ainda ele foi excepcional em atender todos os convidados da Marisol que eu conduzi até ele sendo que um exemplo maior foi com o box dele lotado de convidados (A Adriane Galisteu estava lá também aí,aí...) e eles comemorando a dupla vitória de construtores e pilotos um convidado da Marisol me pediu se era possível fazer uma fotografia dos seus filhos com ele. Uma brecha no tumulto e eu pedi para o Cacá este favor, putz! ele pediu para eu levar os convidados no escritório da equipe e saiu da festa para atendê-los. Um campeão pela natureza de suas qualidades e neste ano um campeão pela grandeza que soube tratar os seus fãs.
Estou escrevendo em 2010 e até agora ele não me respondeu um e-mail profissional e importante consequentemente está amargando uma temporada inicial decepcionante hehehe. Dá tempo de se recuperar embora este ano eu não vá acompanhar a categoria ao vivo.
Obviamente isto mencionado sobre a benção é besteira porque senão o Diogo Pachenki já era no mínimo quatro vezes campeão e justamente quando ele foi eu não o conhecia.

Uma pessoa maravilhosa é o Luis Roberto de Múcio narrador esportivo da Rede Globo. Nosso relacionamento teve um interessante começo e o intermediário foi o Reginaldo Leme. Em um ano que não me recordo o Luis Roberto substituiu o Galvão Bueno na transmissão da F1 no Canadá e nos Estados Unidos. Fiquei maravilhado do quanto à transmissão foi boa, o Luis Roberto transmite uma emoção na narração espetacular e melhor ainda dá um espaço perfeito para que o Reginaldo coloque as suas posições e por sentir isto passei a sensação por e-mail ao Reginaldo que como vim, a saber, depois a transmitiu ao Luis Roberto e assim continuou sendo todas as vezes que isto ocorria. Um dia em Interlagos fui procurar o Reginaldo na torre de controle que também tem a sala de imprensa e eis que eles estavam juntos. Quando o Reginaldo me apresentou a ele imediatamente houve a recordação da sua parte dos elogios que eu fazia a sua pessoa e o Reginaldo as retransmitia e ele falou mais ou menos assim – Então este é o Leopold! Pessoal isto virou paixão e mais que merecida porque ele é uma pessoa extraordinária!
Nesta visita a loja então ele virou paixão coletiva! Obrigado pela sua amizade Luis!

No sábado à noite fui com o Diogo mais o Reginaldo Leme e o Luis Roberto em um jantar oferecido por um patrocinador e dedicado ao Ricardo Zonta. Altíssimo nível e a oportunidade de conhecer pessoalmente os donos de uma parte do PIB paranaense e brasileiro. Mesmo sendo um ambiente altamente sofisticado a diversão foi muita e a risada correu solta.

Na pista o sexto-lugar do Diogo não resolvia muito e sobrou a alegria do pódio com o piloto Eduardo Berlanda da equipe FF Racing do Arildo que é um dono de equipe de grande competência.

Brasília pela segunda vez e penúltima etapa da Copa Vicar, o funil da esperança se estreitava muito para a aspiração maior e o Diogo sentiu e correspondeu a forte pressão do momento.

O local onde nosso box foi instalado para não variar foi novamente o melhor em localização pela grande visibilidade que tinha e foi grande a visitação tanto dos convidados Marisol/One Store como o do público presente e tanto ele como eu já sabíamos onde estavam as deficiências para a valorização do patrocínio tanto que por nossa conta o Diogo foi na segunda-feira em um loja One Store para uma noite de autógrafos com grande sucesso.

Má classificação e uma promessa de corrida dificílima com a situação de sangue ou pódio. O Diogo como diria o Galvão Bueno botou a faca entre os dentes e foi à luta!

Todas as corridas (Menos a primeira de Brasília) eu assisto do teto da torre de controle e neste ano sempre na companhia do Ângelo Battistella que assessora a equipe FF. Ele é um profundo conhecedor do automobilismo e partilhar estes momentos foi um dos pontos altos em todas as corridas.

Fim do campeonato e nenhum piloto queria perder a oportunidade de mostrar serviço então todas as ultrapassagens foram sofridas e o momento culminante foi já em quarto-lugar e na sua alça de mira estava o piloto Eduardo Berlanda justamente o meu amigo e a quem o Ângelo estava ajudando. Eu já estava moído pelas emoções quando o houve o toque na ultrapassagem e o Eduardo rodou e já em seguida um acidente de maior proporção quando o muito simpático piloto Lucas Finger o atingiu em cheio. Puta consternação com a condenação imediata do Ângelo em cima do Diogo, neste instante eu me lembrei das palavras do Cacá Bueno em Buenos Aires na entrevista posterior pelo Turismo Internacional quando o Ingo Hoffman o acusou pelo acidente sofrido, ele comentou literalmente “... O Ingo irá assistir o vídeo e daí saberá...” e assim falei para o Ângelo embora sem a mesma convicção. Final da prova e pódio! Lentamente e cansadíssimo me dirigi ao andar de baixo onde fica a administração da prova e da porta mesmo perguntei sobre a visão deles do entrevero – Acidente de corrida! Alivio monstruoso e fui ao pódio.
Quanta alegria represada!E o campeonato? Havia esperanças! Sim! Um raio podia cair em cima e fulminar os pilotos Rafael Daniel, Felipe Lapenna e Julio Campos.

A foto acima da comemoração mostra uma pessoa que mais adiante e sem eu saber ainda nesta data iria participar da minha vida muito proximamente, do lado esquerdo do Diogo na foto está a Alessandra amor da vida dele e mais ao lado a sua mãe de blusa branca com desenhos em preto. O nome dela é Geneci e em 2010 entrou na minha vida. Curiosidade é o rapaz do lado direito do Diogo na foto, o nome dele é Wilson se não me engano, mas todos o conhecem como Zé Arruela – Quer uma foto do lado do Lula (Quem em sã consciência pode querer?) ele consegue, quer ingresso para qualquer evento? Ele consegue e assim por diante.

Final em Interlagos, promessa de garrafa de champanhe para o Giuliano Donini, se não campeão pelo menos um lugar próximo!

Quinto andar inaugurado com seção de brinquedos e puericultura grande e a promessa de dias vazios depois de um ano tão atribulado.

Antes disto um dia fantástico em que convivi com uma pessoa de quem sou leitor diário do seu blog – Reinaldo Azevedo! Na noite de autógrafos na Livraria Curitiba eu esperei depois de sua palestra ser o último a levar o livro O País dos Petralhas para ser autografado e poder conversar sem interferências por mais tempo.
Agora dois fumantes juntos sem poder acender unzinho fica difícil da conversa ir longe. Leia ele neste endereço:


Nesta etapa já sabíamos que a novela principal da Globo em 2010 ia se chamar Passione e o ator principal seria o Marcelo Antony que interpretaria um piloto do Stock Car. Conhecemos ele pessoalmente e convivemos com frequência nestes dias porque ele estava fazendo laboratório justamente na equipe Red Bull que estava ao nosso lado. Caboclo 10! Gentil com todos, esbanjando simpatia só me resta desejar que ele seja o campeão do ano no campeonato do Stock Car da novela. Na foto abaixo ele conversando com o Diogo:

Largando na sexta posição o Diogo se fez presente na promessa efetuada e quando só faltava o Júlio Campos para concretizar e isto ia acontecer o cabo do acelerador se rompeu.

Quinto-lugar no campeonato.
Ano pródigo em viagens entre o céu e o inferno!