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domingo, 20 de abril de 2008

Viajando Brasil - 2008

Falta-me uma estrada para eu completar a fala – Viajei em todas as principais rodovias do Brasil. A faltante é a que liga Manaus a Boa Vista no estado de Roraima. Esta viagem tem a finalidade de realizar isto.

16 de março/2008

– Saímos para a estrada em direção a cidade de São Paulo logo após a corrida da Fórmula 1 na Austrália mais ou menos as quatro da madrugada, com a excitação da corrida ainda pulsando ficou fácil e já perto da cidade de Registro paramos para completar o sono. A grande curiosidade neste trecho foi entramos no posto Graal para procurarmos um guia quatro rodas rodoviário (Incrível este guia eu não achei em Curitiba e São José e isto incluindo o aeroporto cuja livraria tem 10,856 guias diversos) e no mesmo instante em que estou me dirigindo a fila do caixa eu vejo um grande amigo, com certeza a companhia que mais gosto também se dirigindo para lá, fizemos um cálculo para ver qual a possibilidade disto ocorrer e o número não cabe aqui.

Encontrei um Atlas Rodoviário da Quatro Rodas, muito desajeitado e longe do realmente eu desejo, mais adiante no Graal Clube dos Quinhentos já próximos ao Rio de Janeiro encontramos o legitimo Guia, pequeno e fácil de entender. Neste posto já ficamos porque o cansaço de estar acordado nas três últimas madrugadas (Treinos livres, qualificação e corrida) pegou. Parar em um posto Graal também tem suas vantagens, pois eles são completos e de alto nível e cito como exemplo que jantei uma rabada excepcional.

O sistema rodoviário nacional é um caos, as lombadas foram extintas a longo tempo na lei e continuam proliferando que nem pipoca na microonda, os indicadores de velocidade e os radares sobram em burrice e no último má fé, somos alimentos para a indústria da multa. Na cidade de São Paulo tem um exemplo grotesco desta situação, chegando pela BR-116 se pega o rodoanel para ir buscar a via Dutra, quatro pistas para cada sentido e velocidade permitida 80 km/h, daí entra-se na Avenida Marginal, velha cansada de guerra que nem precisa de radar já que suas rugas naturalmente regulam a velocidade, no entanto são permitidos noventa quilômetros por hora.

17 de março/2008

- Descansados e depois de um belo café da manhã no próprio Graal (Cappuccino + omelete) seguimos adiante, a via Dutra é maravilhosa de se dirigir assim como a BR116 (Parte Curitiba/São Paulo – pena os buracos). Passar a ponte Rio/Niterói então sempre me arrepia e vejam que já passei por ela inúmeras vezes e nenhuma foi sem emoção.

Para o almoço já está virando rotina pão com lingüiça no Queijão (Passando a cidade de Rio Bonito em direção a Campos quando a pista fica única impossível não ver) e, além disso, degustamos diversos tipos de queijos.

Paramos cedo novamente no primeiro posto da Rede Flecha (Arco Íris) dos vários que fazem a rota para o nordeste muito próximo a cidade de Campos e conseguimos eletricidade do posto através de funcionário chamado Joselito. Para quem precisar a tomada fica junto com o caixa se estaciona atrás do posto ficando entre o restaurante e ele, muito confortável e seguro e a corrente elétrica sustenta bem o ar condicionado. Como curiosidades: eu não quis pedir favor e tentei negociar a eletricidade com o borracheiro, ele gentilmente a fornecia por quinze reais a hora, uma piada é claro e nem quis fazer uma contra proposta. A outra que pela primeira vez estou usando internet a bordo, já recebi e enviei a correspondência e não levou nem quatro horas para entender o funcionamento dela e isto que eu já tinha treinado no escritório.

18 de março/2008

- Tentamos ir achar um camping em Guarapari e para isto entramos na estrada que tem o titulo Rodovia do Sol que vai através de Anchieta. Guarapari é uma grande cidade e acabamos desistindo de ir procurar o camping e seguimos para Vitória onde combinei um almoço com um amigo que conheci nas competições automobilísticas virtuais e já o tinha visitado em outra viagem.

Foi muito agradável o encontro, o Marcos levou a sua esposa Gláucia dona de uma simpatia impar e o almoço foi uma ótima oportunidade da nos confraternizarmos. De lembrança eles me deram um aparelho de MP cujas funções eu ainda irei aprender. De cara vi que ele serve como um álbum de fotografias, pois lá estavam às fotos da Isadora e de seus pais, as fotos do nosso outro encontro além de uma simpática mensagem escrita na caixa.
 

O restaurante é no município de Cariacica, que é vizinho de Vitória. O nome é Restaurante do Dalton e fica na BR-262, uns 2 km a frente da antiga fábrica da Braspérola, sentido Vitória-Domingos Martins. Ponto imperdível pela excelente comida e pela solução sui generis em resfriamento de ambiente.

Já noite passamos à cidade de Linhares e fomos procurar um posto para pernoite, neste horário quase sempre as vagas estão ocupadas, e não foi diferente em um Rodoposto Ipiranga. Quando já estávamos desistindo um outro viajante de motor-home nos acercou e gentilmente manobrou seu carro para ceder um espaço para se encaixarmos. O nome dele é Wilson e tem como base o Rio de Janeiro, viaja com sua esposa em um Camper que é uma casa que alojada em cima de uma camionete, quando eles se instalam a casa fica e a camionete fica livre.

19 de março/2008

- Chegamos a Porto Seguro onde iremos passar alguns dias hospedados no camping Mundaí.

Por enquanto tudo que está acontecendo está além da nossa imaginação, até internet sem fio o camping dispõe, mas o melhor efetivamente foi conhecer duas pessoas muito especiais que são o Arthur e o Argemiro, profissionais em viagens utilizando campings é um prazer à parte ouvi-los.

31 de março/2008

- Pelo salto da data percebe-se que gostamos demais do camping e podem conferir através deste endereço http://www.campingmundai.com.br/



03 de abril/2008
- Já faz quatro dias que a Iara voltou para São José dos Pinhais e brinco dizendo “alguém tem que trabalhar”, já era uma decisão tomada quando saímos visto faltar uma gerente e estes próximos meses são de movimento forte e além do mais irei caminhar por trechos difíceis e quando sozinho não sinto medo ou responsabilidade e acompanhado mesmo sendo minha preferência estar com ela aumenta muito o cuidado.

Eu devia ter continuado a viagem já no dia seguinte, porém decidi estudar um pouco mais a preguiça baiana e digo que ela se justifica, vejo por mim mesmo que qualquer movimento relacionado a trabalho já me faz ficar parado de olhos fechados até a vontade passar. E não é para menos, acordo cedo e tomo um belo café no nível de hotel cinco estrelas, após isto fico na piscina até a hora do almoço que também atende completamente ao meu gosto, com todo este cansaço uma sesta é fundamental, depois piscina novamente. No entardecer jogo um baralho, confiro e respondo alguns e-mails esperando o jantar que pode ser um caldo de feijão ou outros sempre deliciosos. Este luxo do camping Mundaí tem uma explicação e ela se chama Luiz e Cira, um casal que mora em um motor-home e arrendaram a cantina do camping até agosto deste ano, muitas sortes terão os campistas deste período por poderem usufruir tão excelente companhia e do excepcional conhecimento de cozinha que eles têm. Junte há isto dias e dias de céu azul com uma temperatura muito agradável e até agora a chuva só ocorre à noite.

É a primeira vez que fico tantos dias em um camping e estou adorando, ótimos vizinhos como o Arthur e a Nina, Argemiro e Sheila, um casal freqüentador do camping e moradores de Porto Seguro o Hudson e a Márcia e sua filha Valentina.
O último casal a chegar foi o Emilio e a Sandra com seu filho Kadu em um motor-home que leva o nome de Cambaxirra e isto tem uma história. Eles tinham este ônibus (Ano 1959) parado em um terreno e puseram-no a venda, quando chegou um cliente para comprá-lo eles viram um ninho de Cambaxirra nele, não querendo interferir desistiram da venda e um tempo depois decidiram morar nele onde ficam em diversos lugares do Brasil por longos períodos.

Estão hospedados aqui só que em barraca o casal mineiro (Belo Horizonte) Manuel e Marlene e sua filha Manuela, são muito simpáticos e também estão a longo tempo. Estes dias chegou vindo do encontro de motor-home realizado em Santa Helena/Pr o casal Rudolfo e Alda, pés na estrada antigos têm a base em Passo Fundo.

07 de abril/2007

- Vinte e um dias em um camping, recorde para mim que realmente gosto é de andar na estrada e nela já estou novamente.

O mais incrível está acontecendo, anos que viajo para cá e digo sem errar que as estradas na Bahia são umas sucessões de buracos, para me desmolarizarem o asfalto está tapete e a viagem deliciosa.

Muitas vezes vi um cartaz na estrada indicando um restaurante, devido à entrada acanhada, hoje entrei e putz! O restaurante é um show! Comi uma caranguejada desfiada entre outras coisas todas muito saborosas. O restaurante chama-se Pousada & Restaurante Casarão de Pedra e ficam uns oitenta quilômetros após Itabuna em direção a Salvador. No cartão deles indica assim – Rod. BR 101, km 431 entre Ubaitaba-BA á Travessão/Camamú-BA e o endereço eletrônico http://www.casaraodepedra.com/ . Só a entrada da estradinha que leva ao restaurante é acanhada, ele mesmo é um baita casarão de pedra que foi sede de uma fazenda de cacau.

Já estou parado para passar a noite em um posto da Rede Flecha (Gandú), eletricidade boa, motor-home organizado e limpo, banho tomado, em breve jantar e após cinema, ôôô vida dura como diria o Arthur.

08 de abril/2008

- A viagem me dá a impressão de muito rápida e isto que passei a tarde dormindo, já estou próximo a Alagoas em um Posto chamado Sorriso, peguei eletricidade na oficina de solda do Senhor João. Jantei umas coxinhas no Rei das Coxinhas, galinha com catupiri, muito boa. Asfalto até agora tapete.

09 a 13 de abril/2008

- Saí do Alagoas e pela primeira vez terminei o dia cansado, o trecho que atravessa Pernambuco está sendo duplicado e a viagem ficou um pouco sacolejando e unida a um trafego intenso, calor abafado e a falta de postos para parar deram uma desanimada. Próximo a João Pessoa consegui parar em um posto a esquerda da pista, como não tinha acostamento os outros motoristas tiveram que ter paciência para me esperarem achar uma brecha entre os carros que vinham. Sem energia elétrica disponível o gerador foi novamente uma salvação.

Pela manhã já me dirigi a Campina Grande na Paraíba para visitar o meu amigo Luis Carlos Matias Dantas e para dar um tempo na cuca eu decidi ficar em um hotel cinco estrelas, inacreditável! Todos estavam lotados (2) assim como fui avisado que todos os outros também. Desci a Avenida Severino Cabral à procura de um posto conhecido usado na viagem passada e eis que passo na frente da concessionária Mercedes (Unidas) e fui pedir a eles a gentileza de utilizar o estacionamento no que fui prontamente atendido. Uma menção especial a esta estrela, além da enorme qualidade dos produtos da marca a atenção que nos é dispensada em suas concessionárias aliada a qualidade de serviços deixa ela única e indispensável para pessoas como eu que adoram viajar e ao mesmo tempo desejam segurança nas eventuais necessidades. Um agradecimento aos senhores Joaquim, Evandro, Alexandre, Francisco, Antonio, Wagner, Marcos e a Filomena tão gentil e sorridente sempre com um ótimo cafezinho a disposição e uma desculpa aos que não consigo me recordar o nome embora me lembre dos rostos e da atenção.

Campina Grande é uma cidade que muito me agrada, alia o sol do nordeste com a temperatura mais agradável da serra, tem todas as características de uma metrópole e também a proximidade de João Pessoa e suas praias com uma ligação em quase toda sua totalidade em pista dupla de excelente asfalto। Claro que para mim o melhor é me reencontrar com o meu grande amigo Luis e na foto abaixo somos nós em um almoço no restaurante Tábua de Carne.








O que estava acontecendo em Campina Grande para a cidade estar tão cheia era a Micareta, um carnaval fora de época puxado por trios elétricos e por uma grande coincidência um ponto de passagem era bem na frente da concessionária. Assisti a ela duas noites e fiquei muito surpreendido pela beleza dos caminhões que carregam os músicos e pela gigantesca participação das pessoas. Ver a Ivete Sangalo passar cantando dez metros na minha frente não deixou de ser muito legal, o fato de ela ser uma artista de sucesso é facilmente entendível, parece que quando ela acena o faz individualmente o que dá uma sensação de participação muito grande e, além disto, cada coxa dela daria para alimentar uma família por um ano. O grande sucesso e que os campinenses realmente adoram é o Chiclete com Banana, a quantidade de pessoas que seguem este trio é absurda.

A parte chata nesta minha estadia foi que um pequeno vazamento que eu já tinha detectado em Porto Seguro ficou maior me constrangendo demais na Mercedes por ficar constantemente sujando o piso do estacionamento. Por causa disto decidi fazer uma pequena mudança no roteiro e ir até Curitiba na Trailemar para modificar completamente o sistema de válvulas de esvaziamento da caixa de detritos e água servida. Um desvio de sete mil quilômetros que não vai afetar o objetivo original.

Ontem (Sábado 12 de abril) ao meio dia saí de Campina, com um calor e um abafamento infernal parei próximo a João Pessoa e graças ao gerador pude estacionar para descansar e acabei dormindo a tarde inteira e para judiar daqueles que não tem este equipamento indispensável em uma casa rodante – De cobertor! Meio que encabulei de dormir tanto decidi então rodar um pouco a noite e fui até Recife onde parei para dormir no Posto Cotegy. Não me arrumaram luz e fui novamente para o gerador, com pátio excepcional nem precisei usar os niveladores. Pela manhã já decidi ficar por aqui para assistir a Stock Car e passar estas memórias para o blog. Agora terminando vou almoçar uma costela ao forno e depois continuar a viagem.

Em Alagoas parei no posto da Rede Flecha (Rio Largo) para pernoite e pela primeira vez não consegui energia elétrica, segundo o Gonçalves que me atendeu o proprietário da rede eliminou todas as tomadas porque achou que elas estavam dando prejuízo. O pensamento dele estava voltado às câmaras frias que usavam a luz e não abasteciam. Uma decisão errada no meu parecer era melhor colocar um contador para cada ponto e cada um pagaria o que usasse. Com certeza ele ficaria surpreso o quão barato custa à luz, no camping em que a água é incluída no preço do quilowatt custa R$0,70 e dez horas de uso com ar condicionado ligado direto chega mais ou menos a quatro quilowatts de uso. Ces`t la vie, vai de gerador novamente para assistir televisão e resfriar a casa.

ALERTA: Fui jantar neste posto, arf! Sem energia já é muito ruim agora com comida duvidosa pior, mudei para lanche e arf de novo, o leite estava coalhado e o sanduíche eu vou saber depois o resultado, com o encanamento da caixa de detritos vazando uma diarréia será um péssimo negócio. Para quem estiver subindo passando por este posto logo em seguida virão mais dois muito grandes, para quem estiver descendo vale se agarrar no Mega-Posto, eu não entrei, mas na passagem deu para ver o quanto ele é grande.

Segunda-feira eu viajei até Feira de Santana onde parei em um posto Flecha (Feira). Cederam a luz com facilidade e bastante atenção, infelizmente esta rede está se deteriorando por falta de administração e isto está se tornando visível nas instalações. Evitei jantar lá e no café da manhã como usualmente um pão quente na chapa com manteiga e um ovo a funcionária que me atendeu falou não ser possível irritada talvez por ter sido interrompida na conversa animada que ela estava tendo com os outros funcionários, se eu quisesse um misto quente ela faria, arf.

Na terça-feira (dia15 de abril) fiz um dos trajetos mais lindos em estrada que é Gandú a Eunápolis, o verde é a tônica na BR-101 e tem o seu máximo em harmonia neste trecho que lembra muito as estradas vicinais européias. Cheguei à tarde em Porto Seguro para dar mais uma pequena aproveitada neste belo camping Mundaí. Por sorte já havia novos motor-homes estacionados e conheci um casal bastante interessante Fernando/ Andréia que se intitulam casal na estrada, com um ótimo equipamento estes marinheiros de primeira viagem originários de São Luis/Maranhão acertaram em todas as decisões e planejam passar um ano na estrada com o ponto culminante no Ushuaia. É possível acompanha-los no endereço http://casalnaestrada.blog.terra.com.br/ .

16 de abril de 2008

- De volta a rotina do camping, café cinco estrelas e depois piscina pensando ser como todos os outros dias eu sozinho nela com a diferença apenas no excelente livro que estou lendo sobre a saga dos Kennedy. Baita engano, o camping tem mais gente e eles também têm o hábito de levantar cedo e pior trazem junto umas criaturas miúdas, infelizmente o espaço ficou pequeno então acho que sairei depois do almoço.

17 de abril de 2008

- Hehehe eu acabei não saindo porque na tarde de ontem o bando que estava infestando a piscina foi embora e foi realmente muita sorte eu ter ficado porque tive oportunidade de conversar com o Fernando e a Andréa até altas horas da madrugada. O que eles já fizeram em pouco mais de dois meses de viagem foram coisas que nunca fiz na minha vida no motor-home, vale a pena acompanhar o blog deles.

Pela manhã a rotina comum com um belo café e piscina solo, mais um belo bate papo antes do almoço, uma siesta, filmes e definitivamente amanhã continuarei meu retorno à base porque embaixo do meu motor-home já está uma pequena inundação e fica chato mesmo que eu tenha me escondido no fim do camping.

18 a 20 de abril de 2008

- Saí do camping às oito horas e alguma coisa, para dar um tempero pelo motivo da volta ser chato decidi chegar sábado à noite em São José para jantar com minha mãe e me despedir já que ela iria viajar domingo pela manhã. Para isto acontecer já que são pouco mais de dois mil quilômetros é necessária uma rotina de tocada coisa feita diversas vezes em outra época fazia com muito prazer. São José/Porto Seguro eu já fiz em dezoito horas de carro e isto em uma época que os postos por lei fechavam a noite e às cinco horas da manhã acabou o combustível sobressalente e tive que ficar uma hora esperando o posto abrir. De motor-home seria a primeira vez.

Pau na criança embora o crédito não fosse pelas horas tanto que parei no Posto Pau Brasil logo após Eunápolis para pesar o motor-home (8.200 quilos) e também porque não iria judiar do equipamento em hipótese nenhuma. A tônica seria: ritmo e continuidade.

A infelicidade para este objetivo era ser véspera de feriado prolongado, fui contando os carros, caminhões motocicletas, bicicletas, carroças, cadeiras de rodas, etc. 34.856.235 veículos na estrada.

Fui dormir neste primeiro dia em Macaé e tive um azar para o planejamento, parei no posto de uma maneira que não me impedisse a saída pela manhã e... Doce ilusão quando acordei estava cercado pelos caminhões e não tinha outra solução senão voltar para a cama. Acordei com o movimento de alguns e daí com algumas manobras eu me desvencilhei.

Nada mudou em relação ao trafego intenso e já na BR-116 nas proximidades da cidade de Registro por volta das sete horas da noite decidi parar para esperar a madrugada. Três e trinta já estava eu de volta a ela com banho tomado e roupa limpa e daí foi só o tempo de esperar um ônibus da Viação Cometa passar para eu pegar carona andando a uns duzentos a trezentos metros atrás. Quem conhece sabe o que estou falando, a Cometa tem os motoristas mais profissionais que eu já reconheci na estrada e a companhia sabe reconhecer e dar liberdade para eles usarem seus equipamentos para atingirem o máximo possível de segurança nas estradas. Seis horas eu estava parado na frente da casa da minha mãe. Se um dia eu tiver que viajar como passageiro de ônibus (cruz credo pé de pato bangalô três vezes) com certeza eles serão os escolhidos.

Aos amigos velhos que revi valeu! Aos amigos novos que conheci valeu! A todos que encontrei valeu, menos aquela lazarenta que não quis por um ovo no meu pão!

O objetivo da viagem continua o mesmo e terá continuação no Viajando Brasil II.